Michele Migliavacca - Genética Médica

🧬 Triagem Neonatal Ampliada: Além do Teste do Pezinho, o Futuro da Genética nos Bebês

7 junho, 2025

đŸ‘¶ O que Ă© a triagem neonatal?

A triagem neonatal, popularmente conhecida como teste do pezinho, Ă© um exame feito com algumas gotas de sangue coletadas do calcanhar do bebĂȘ nos primeiros dias de vida. Ele identifica doenças genĂ©ticas, metabĂłlicas e infecciosas que, se diagnosticadas precocemente, podem ser tratadas para evitar complicaçÔes graves. No Brasil, o teste do pezinho bĂĄsico oferecido pelo SUS atualmente cobre 6 condiçÔes. Mas isso Ă© sĂł o começo.

🌟 O que Ă© a triagem neonatal ampliada?

A triagem neonatal ampliada Ă© uma versĂŁo mais abrangente do teste do pezinho, disponĂ­vel em laboratĂłrios privados. Ela pode rastrear dezenas de doenças metabĂłlicas e genĂ©ticas, muitas das quais nĂŁo sĂŁo detectadas na versĂŁo bĂĄsica — incluindo distĂșrbios do ciclo da ureia, defeitos de oxidação de ĂĄcidos graxos, doenças lisossĂŽmicas e imunodeficiĂȘncias primĂĄrias. Diagnosticar cedo salva vidas. Muitas dessas doenças sĂŁo silenciosas no inĂ­cio, mas se manifestam de forma grave se nĂŁo tratadas. O tratamento precoce pode evitar sequelas neurolĂłgicas, internaçÔes e atĂ© Ăłbito.

🔬 O futuro jĂĄ chegou: Triagem genĂ©tica com NGS

Com os avanços da genĂŽmica, estamos entrando numa nova era: a integração da triagem neonatal bioquĂ­mica com o sequenciamento de nova geração (NGS). Esse modelo estĂĄ sendo discutido em centros de referĂȘncia e jĂĄ começa a ser implementado em programas internacionais como o BeginNGS, nos Estados Unidos.

Nesse modelo hĂ­brido:

A triagem bioquĂ­mica continua sendo o primeiro sinal de alerta.

O NGS confirma alteraçÔes genéticas, identifica o subtipo da doença e pode ajudar na decisão clínica e no aconselhamento familiar.

Essa abordagem permite diagnĂłsticos mais rĂĄpidos, especĂ­ficos e orienta tratamentos personalizados — especialmente para doenças raras tratĂĄveis que passam despercebidas nos mĂ©todos tradicionais.

💡 O que muda para os pais?

Investir em triagem neonatal ampliada — e, futuramente, em modelos que integram triagem bioquímica e genîmica — significa dar ao seu filho a melhor chance de um desenvolvimento saudável desde os primeiros dias de vida.

đŸ©ș Um conselho de quem vive isso no dia a dia

A medicina genÎmica estå evoluindo, mas a triagem neonatal ampliada jå é uma realidade concreta e acessível que pode fazer a diferença na vida de uma criança.

Se for pra investir: invista no agora.

Na prevenção real.

Na saĂșde do seu bebĂȘ, com base na ciĂȘncia.



 

Terapia Gênica Personalizada: O que é um Ensaio Clínico “N de 1” e por que ele pode mudar o futuro da medicina

20 maio, 2025

O caso do bebĂȘ KJ e a revolução no tratamento de doenças raras

Em 2024, o mundo cientĂ­fico se surpreendeu com uma notĂ­cia promissora: um bebĂȘ diagnosticado com uma doença rara do ciclo da ureia (deficiĂȘncia de CPS1) recebeu uma terapia gĂȘnica personalizada que corrigiu a mutação genĂ©tica responsĂĄvel por seu quadro clĂ­nico. A intervenção utilizou edição genĂ©tica com CRISPR-Cas9 e foi feita diretamente no fĂ­gado da criança, por meio de nanopartĂ­culas lipĂ­dicas.

Essa abordagem inovadora representa um ensaio clĂ­nico "n de 1" — ou seja, um estudo realizado com um Ășnico paciente. Essa estratĂ©gia estĂĄ ganhando destaque na medicina de precisĂŁo, especialmente no tratamento de doenças genĂ©ticas raras, onde o nĂșmero de pacientes Ă© limitado e cada caso pode apresentar mutaçÔes Ășnicas.

O que Ă© um ensaio clĂ­nico "N de 1"?

Um ensaio clĂ­nico "n de 1" Ă© uma abordagem na qual um Ășnico paciente se torna o centro do estudo. Ao contrĂĄrio dos estudos clĂ­nicos tradicionais, que envolvem dezenas ou centenas de participantes, essa metodologia permite avaliar a eficĂĄcia e a segurança de uma intervenção personalizada para um indivĂ­duo especĂ­fico.

Esses estudos sĂŁo particularmente Ășteis em casos de doenças ultrarraras, onde:

-Existe grande heterogeneidade genética;

-É impossĂ­vel recrutar um nĂșmero suficiente de pacientes para ensaios randomizados;

-A urgĂȘncia clĂ­nica exige intervençÔes imediatas e sob medida.

Terapia gĂȘnica personalizada e edição genĂ©tica

A terapia gĂȘnica personalizada utiliza tecnologias como o CRISPR-Cas9 para editar diretamente o DNA, corrigindo mutaçÔes causadoras de doenças. No caso do bebĂȘ KJ, os pesquisadores conseguiram desenvolver e aplicar, em tempo recorde, uma correção especĂ­fica para a mutação identificada.


Essa tecnologia se soma a outras inovaçÔes, como:

-Nanopartículas lipídicas para entrega segura do material genético;

-Técnicas de sequenciamento de nova geração (NGS) para diagnóstico råpido;

-Integração com inteligĂȘncia artificial para design de terapias personalizadas.

Caminhos regulatĂłrios acelerados: desafios e oportunidades

A aprovação de terapias avançadas exige caminhos regulatĂłrios especĂ­ficos. Programas como o Fast Track e o Accelerated Approval, conduzidos pela FDA (Food and Drug Administration), foram criados justamente para facilitar o acesso a tratamentos promissores em condiçÔes graves ou sem alternativas terapĂȘuticas.

No entanto, essas vias rĂĄpidas enfrentam desafios:

-Exigem dados iniciais robustos sobre segurança;

-ImpÔem prazos curtos para estudos confirmatórios;

-Demandam metodologias analĂ­ticas sofisticadas.

Além disso, não hå ainda diretrizes universais para ensaios clínicos "n de 1", o que pode gerar insegurança para desenvolvedores e investidores.

Quais são as vantagens e desvantagens dos ensaios clínicos “N de 1”?

✅ Pontos positivos:

-PrecisĂŁo terapĂȘutica: A intervenção Ă© adaptada exatamente Ă  mutação do paciente;

-Rapidez: Evita a espera por grandes ensaios clĂ­nicos;

-Avanço científico: Contribui para o conhecimento sobre doenças raras.

❌ Pontos negativos:

-Alto custo: O desenvolvimento individualizado exige investimentos significativos;

-Desafios éticos: Dificuldade em generalizar os resultados;

-Sustentabilidade: Ainda Ă© incerta a escalabilidade desse modelo.

O futuro da medicina de precisĂŁo estĂĄ sendo escrito agora

Casos como o do bebĂȘ KJ representam um divisor de ĂĄguas na forma como entendemos a medicina: de intervençÔes padronizadas para abordagens personalizadas, desenhadas geneticamente para cada indivĂ­duo. Apesar dos desafios Ă©ticos, regulatĂłrios e financeiros, a tendĂȘncia Ă© que os ensaios clĂ­nicos “n de 1” se tornem cada vez mais comuns — especialmente na genĂ©tica mĂ©dica e no tratamento de doenças raras.


A medicina personalizada nĂŁo Ă© mais um conceito do futuro: ela jĂĄ estĂĄ entre nĂłs. E estĂĄ transformando, literalmente, vidas Ășnicas.

 

✨ Skyclarys: ANVISA aprova o primeiro tratamento para Ataxia de Friedreich no Brasil

19 maio, 2025

A Ataxia de Friedreich (AFA) Ă© uma doença genĂ©tica rara, progressiva e debilitante, causada por mutaçÔes no gene FXN, que afetam a produção de frataxina, uma proteĂ­na essencial para o funcionamento das mitocĂŽndrias. Com inĂ­cio geralmente na infĂąncia ou adolescĂȘncia, a doença compromete o sistema nervoso, levando a perda da coordenação motora, dificuldades na fala, problemas cardĂ­acos e, muitas vezes, Ă  dependĂȘncia de cadeira de rodas antes dos 25 anos.


AtĂ© pouco tempo atrĂĄs, os tratamentos disponĂ­veis no Brasil se restringiam ao manejo dos sintomas, sem opçÔes terapĂȘuticas modificadoras do curso da doença. Mas essa realidade acaba de mudar.


đŸ‡§đŸ‡· Uma conquista histĂłrica: ANVISA aprova o primeiro medicamento para AFA no Brasil

A ANVISA (AgĂȘncia Nacional de VigilĂąncia SanitĂĄria) acaba de aprovar o Skyclaris (omaveloxolona), um medicamento inovador que se tornou a primeira terapia aprovada no Brasil para Ataxia de Friedreich.


O omaveloxolona atua como um ativador do Nrf2, uma via crucial de resposta ao estresse oxidativo, comum nos pacientes com AFA. Ele ajuda a proteger as cĂ©lulas nervosas e mitocĂŽndrias contra os danos provocados pela deficiĂȘncia de frataxina. Estudos clĂ­nicos demonstraram que o medicamento pode retardar a progressĂŁo da doença e, em alguns casos, atĂ© melhorar a função neurolĂłgica.


🔍 O que dizem os estudos?

O principal estudo que embasou a aprovação foi o MOXIe, um ensaio clínico randomizado que mostrou benefícios significativos em medidas de função motora e equilíbrio. Pacientes que utilizaram omaveloxolona apresentaram melhora na escala mFARS, usada para monitorar a progressão da AFA.


Além disso, os dados de seguimento de longo prazo indicam que os efeitos positivos são sustentåveis, com um perfil de segurança aceitåvel.


💡 O que isso significa para a genĂ©tica mĂ©dica no Brasil?

A aprovação do omaveloxolona é um marco não só para os pacientes e famílias afetados pela Ataxia de Friedreich, mas também para toda a comunidade envolvida com doenças raras e genética médica no Brasil. Representa avanço no acesso a terapias inovadoras, maior visibilidade para doenças neurodegenerativas genéticas e um estímulo ao diagnóstico precoce.


Com a chegada do tratamento, o papel do mĂ©dico geneticista se torna ainda mais relevante, tanto no aconselhamento genĂ©tico quanto no acompanhamento terapĂȘutico, garantindo que os pacientes sejam corretamente diagnosticados e encaminhados para tratamento adequado o quanto antes.

 

🚨 Acabou de sair! Nosso time do Projeto Genomas Raros (GRAR) acaba de publicar um artigo no Journal of Human Genetics com dados inéditos sobre achados secundários em sequenciamento genômico na população brasileira! 🇧🇷🧬

19 maio, 2025

Achados secundĂĄrios sĂŁo variantes genĂ©ticas potencialmente patogĂȘnicas em genes nĂŁo relacionados ao motivo original do teste, e que podem ter impacto clĂ­nico importante. Analisamos mais de 5.400 genomas de participantes do GRAR — o maior estudo populacional brasileiro com foco em doenças raras — e encontramos achados relevantes em 3,6% dos casos.


🔍 Destaques:

‱ Genes mais frequentemente encontrados: TTR, TTN e BRCA2

‱ CondiçÔes mais associadas: cardiovasculares (40,2%) e predisposição ao cĂąncer (37,6%)

‱ Variantes como TTR p.Val142Ile e TP53 p.Arg337His reforçam a presença de efeitos fundadores em nossa população

‱ Cerca de 10% dos achados foram variantes novas — um dado que reforça a urgĂȘncia de ampliar o conhecimento genĂŽmico com base em populaçÔes diversas


Esses resultados sĂŁo um passo importante para entender como integrar achados secundĂĄrios ao cuidado em saĂșde pĂșblica no Brasil, sempre com base em aconselhamento genĂ©tico adequado e polĂ­ticas de saĂșde responsĂĄveis.


📄 Quer ler o artigo completo? EstĂĄ disponĂ­vel em: https://www.nature.com/articles/s10038-025-01349-7

 

Zolgensma no SUS: um marco no tratamento de doenças raras no Brasil

16 maio, 2025

Na Ășltima semana, o Brasil entrou para a histĂłria ao realizar a primeira infusĂŁo de Zolgensma pelo SUS. O medicamento, conhecido por ser uma das terapias mais caras do mundo, foi administrado em duas crianças com Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo 1, em BrasĂ­lia e Recife.

A AME tipo 1 Ă© uma doença genĂ©tica rara e grave, causada pela ausĂȘncia ou mutação do gene SMN1, que leva Ă  perda progressiva dos neurĂŽnios motores. Sem tratamento, muitas crianças com essa condição nĂŁo sobrevivem alĂ©m dos dois anos de idade.

O Zolgensma Ă© uma terapia gĂȘnica revolucionĂĄria que atua substituindo o gene defeituoso por uma cĂłpia funcional, oferecendo uma chance real de alterar o curso da doença com uma Ășnica infusĂŁo.

E o melhor: tudo isso agora estĂĄ acessĂ­vel pelo sistema pĂșblico de saĂșde brasileiro graças a um acordo de compartilhamento de risco entre o governo e a farmacĂȘutica, em que o pagamento estĂĄ condicionado aos resultados clĂ­nicos do tratamento.

Com essa iniciativa, o Brasil se junta a países como França, Inglaterra e Alemanha no grupo seleto que jå oferece essa terapia avançada de forma gratuita à população.

💡 O que isso representa?

-Um novo capĂ­tulo no acesso a terapias gĂȘnicas no paĂ­s

-Esperança concreta para famílias afetadas por doenças raras

-Um passo firme na direção de uma medicina mais precisa, personalizada e inclusiva

Como médica geneticista, ver esse tipo de conquista me emociona e reforça minha crença de que estamos apenas no começo de uma transformação profunda na forma como cuidamos das pessoas com condiçÔes genéticas raras.


🧬 Quer saber mais sobre terapias gĂȘnicas e genĂ©tica mĂ©dica? Continue acompanhando o blog!

 

🧬 Terapia gênica: o presente e o futuro da medicina já estão aqui

16 maio, 2025

A terapia gĂȘnica deixou de ser ficção cientĂ­fica e jĂĄ Ă© realidade para muitas doenças genĂ©ticas antes consideradas intratĂĄveis. Trata-se de uma abordagem inovadora que visa corrigir o erro genĂ©tico na origem da doença — como se reescrevĂȘssemos o manual de instruçÔes do corpo humano.

Durante minha atual pĂłs-graduação em terapia gĂȘnica no Hospital Israelita Albert Einstein, tenho acompanhado de perto os avanços que estĂŁo revolucionando o cuidado com pacientes com doenças raras, neuromusculares e hematolĂłgicas.

Casos antes considerados “sem opção terapĂȘutica” hoje contam com estudos robustos, como nos tratamentos para atrofia muscular espinhal (AME), beta-talassemia, doença de Pompe e atĂ© distrofia de Duchenne.

Mas com o avanço vĂȘm tambĂ©m os desafios: acesso, custo, regulação, seleção de pacientes e acompanhamento de longo prazo.

Mais do que um novo tratamento, a terapia gĂȘnica representa uma mudança de paradigma na medicina — e estar preparada para aplicĂĄ-la com responsabilidade Ă© parte do nosso papel como geneticistas clĂ­nicos.

 

💪 Duchenne tem tratamento, sim! O que a medicina moderna já oferece para pacientes com distrofia muscular

16 maio, 2025

Por muito tempo, a Distrofia Muscular de Duchenne foi vista como uma condição sem saĂ­da. Muitos mĂ©dicos ainda acreditam que “nĂŁo hĂĄ o que fazer”, mas essa visĂŁo estĂĄ desatualizada — e pode atrasar intervençÔes que fazem toda a diferença.

Hoje, jå existem tratamentos para Duchenne com foco em prolongar a mobilidade, preservar a função respiratória e até agir na causa genética da doença, como as terapias com exon skipping e novos medicamentos como o eteplirsen.

Além disso, o acompanhamento multidisciplinar precoce, incluindo fisioterapia, corticoterapia e suporte cardiológico, pode melhorar muito a qualidade de vida dos meninos com Duchenne.

O futuro da terapia genética para Duchenne também jå chegou: ensaios clínicos promissores estão em andamento, e o cenårio muda a cada ano.

Dizer que Duchenne “nĂŁo tem tratamento” nĂŁo Ă© apenas um erro tĂ©cnico — Ă© uma negligĂȘncia com o direito Ă  esperança e ao cuidado.

 

Triagem neonatal por genômica: o futuro do diagnóstico precoce

16 maio, 2025

Imagine descobrir uma doença genĂ©tica tratĂĄvel nos primeiros dias de vida, antes mesmo dos sintomas aparecerem. Isso jĂĄ Ă© possĂ­vel com a triagem genĂŽmica neonatal, uma evolução do famoso “teste do pezinho”.

Diferente do teste convencional, a triagem por sequenciamento genĂ©tico pode identificar centenas de condiçÔes raras de forma precoce — permitindo intervençÔes rĂĄpidas e salvando vidas.

O programa BeginNGS, pioneiro nos EUA, jå testa essa abordagem com sucesso. E no Brasil, projetos de implementação estão em andamento.

Essa é a revolução da medicina genÎmica: mais precisão, mais prevenção, mais futuro.

 

Acondroplasia: avanços no tratamento e a importância do acompanhamento genético

16 maio, 2025

A acondroplasia é a forma mais comum de nanismo, causada por uma mutação no gene FGFR3. Hoje, a medicina conta com avanços importantes no tratamento, como o uso do Vosoritide, uma terapia que pode ajudar no crescimento de crianças com a condição.


Mas o tratamento vai além da altura. O acompanhamento genético é essencial para monitorar possíveis complicaçÔes e oferecer suporte personalizado à criança e sua família.


Cada caso Ă© Ășnico — e entender o perfil genĂ©tico do paciente Ă© o primeiro passo para garantir qualidade de vida desde os primeiros meses.

 

Diagnóstico genético: o que é e quando ele é indicado?

16 maio, 2025

VocĂȘ jĂĄ ouviu falar em diagnĂłstico genĂ©tico? Essa ferramenta poderosa da medicina moderna permite identificar alteraçÔes no DNA que podem explicar doenças raras, atrasos no desenvolvimento e atĂ© casos de hemofilia.


Com um simples exame, é possível investigar a causa de sintomas persistentes, orientar o tratamento adequado e fornecer informaçÔes valiosas para toda a família.


No Brasil, o acesso ao teste genético ainda é um desafio, mas novas tecnologias e estratégias como o Sequenciamento do Genoma estão ajudando a mudar esse cenårio.


Se vocĂȘ tem um histĂłrico familiar de doenças genĂ©ticas ou suspeita de alguma alteração, conversar com um mĂ©dico geneticista pode fazer toda a diferença.

 

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